Cartas ao director

34.º aniversário

“Abrir portas onde se erguem muros”/ Quando o jornalismo passa por tempos duros/ Auguro-vos os melhores sucessos editoriais/ Mais que merecidos, apesar dos meus veros e sentidos reparos,/ Nem sempre bem acolhidos, redigidos de forma leal e frontal,/ Para que o PÚBLICO continue ser em cada dia o meu jornal, / Plural e imparcial. / Afinal como Abril abriu as portas contra a ditadura, realidade que perdura, porque “A verdade é um bem público”.

José P. Costa, Lisboa

PÚBLICO

Para comemorar mais um aniversário deste prestigiado jornal, vou sentir o som das palavras e vou querer o jornal só para mim. Para ler, recortar e guardar, para mais tarde recordar e matar as saudades. Prefiro estar bem acompanhado para não me sentir sozinho. Desejo que, entretanto, nenhum ecrã ou tecnologia suprima a necessidade da leitura tradicional de jornais ou revistas.

Festejar mais um aniversário é gratificante. Neste caso, os privilegiados são os que seguem este jornal diariamente. Estar bem acompanhado, dia-a-dia, sentir o som das palavras e desfolhar as páginas harmoniosamente é uma tarefa agradável e satisfatória. Desfrutar desta companhia é um prazer que combate a solidão. Continuação dos êxitos jornalísticos alcançados e que nenhum ecrã suprima a leitura tradicional.

Diamantino Reis, Portimão

Parabéns

Foi no dia 5 de Março de 1990 (uma segunda-feira) que saiu para as bancas o diário matutino PÚBLICO. Faz hoje precisamente 34 anos dedicados à informação. Vou fazer duas referências: ao seu primeiro director, o já falecido Vicente Jorge Silva, que foi jornalista, político e cineasta português, e a David Pontes, que pertenceu à equipa fundadora do PÚBLICO e é o actual director. A todos os profissionais desta casa, que tornam possível a saída diária e regular do PÚBLICO, os parabéns e muitas felicidades para todos, votos extensivos a todos os leitores. <_o3a_p>

Mário da Silva Jesus, Codivel

Propostas sérias

A campanha eleitoral tem mostrado até que ponto os cidadãos devem confiar nos políticos candidatos a dirigir os destinos do país, onde nos múltiplos discursos proferidos transparece a ideia de que são todos muito solidários para com os eleitores, na esperança de conquistarem o voto, mas pouco tempo têm para aqueles quando, por qualquer razão, são abordados.

Num país onde não é fácil as pessoas terem rendimentos aceitáveis, a riqueza continua a crescer para uns e a pobreza para outros, sendo fácil chegar à conclusão de que de forma honesta ninguém consegue enriquecer. A credibilidade dos candidatos dever-se-ia pautar também por propostas sérias de combate à corrupção, em que os envolvidos e posteriormente condenados deveriam ser obrigados a devolver ao Estado os valores que adquiriram de forma pouco lícita, para que talvez essa mesma riqueza pudesse contribuir para reduzir os riscos de pobreza de muitos cidadãos.

Américo Lourenço, Sines

A colmeia do Povo

É já no próximo dia 10 de Março que os portugueses serão chamados (mais uma vez) a escolher os condóminos que irão habitar o condomínio “a Colmeia do Povo”, vulgo a Assembleia da República. E todos esperamos que a escolha não seja em vão, tendo em conta as promessas que têm vindo a fazer. Pelo menos, que desempenhem a função com honestidade, não desviando para si o que é de todos. Nesse sentido, que a “colmeia” não se venha a transformar num vespeiro, ou num ninho de lacraus.

José Amaral, Vila Nova de Gaia

Lucília Gago

Lucília Gago anunciou a sua indisponibilidade para um novo mandato como procuradora-geral da República, o que é uma boa ideia, já que este mandato não deixou saudades. O anúncio por simples comunicado de imprensa de que um primeiro-ministro estava a ser investigado (sem se saber porquê) é um meio simples de deitar abaixo um Governo (mesmo com maioria parlamentar), coisa que ultrapassa em muito as funções atribuídas à Procuradoria-Geral da República. Para evitar casos futuros, espero que a Assembleia da República que vamos eleger daqui a dias tome medidas que impeçam a repetição de tais casos.

Carlos Anjos, Lisboa

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