Comecemos pelo óbvio. Pedro Passos Coelho errou e errou duplamente. Errou ao associar imigração e insegurança (como já foi amplamente demonstrado, todos os factos desmentem qualquer ligação entre os dois fenómenos). E errou, facto curiosamente menos notado, ao erigir-se, sem procurar qualquer evidência para suportar o “achismo”, em verdadeiro intérprete do que “os portugueses sentem”. Para conversa de café a coisa serve, para discurso de um ex-primeiro-ministro é manifestamente pouco. Adiante.
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