Transformada num mural monumental e fulgurantemente latino-americano pelos MAHKU, colectivo de artistas indígenas da Amazónia brasileira, a fachada do Pavilhão Central dos Giardini, o coração da Bienal de Arte de Veneza, deixa, logo ao primeiro olhar, totalmente evidente parte do declaração do curador desta 60.ª edição, o brasileiro Adriano Pedrosa: dar protagonismo ao Sul Global, trazer para a linha da frente artistas e comunidades indígenas de diferentes latitudes e etnias, convocar nomes à margem do circuito validado da arte contemporânea, entre eles artistas autodidactas e criadores de arte popular, para assim cartografar uma outra história da arte.

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