Sem falar em choque fiscal, mas insistindo que a “forte redução” das taxas de IRS representa uma medida de “grande dimensão” e “sem precedentes” num Governo tão recente, o primeiro-ministro fez questão de ser o responsável pela “clarificação” dos detalhes do projecto de lei aprovado em Conselho de Ministros esta sexta-feira. Insistindo que o alívio fiscal “beneficia especialmente a classe média” e que 77% das reduções serão sentidas pelas famílias até ao 6.º escalão do IRS, Luís Montenegro afastou as críticas socialistas de que esta redução iria beneficiar apenas os rendimentos mais elevados.

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