Em vésperas do Dia da Mãe, a avó defende, mais uma vez, que as mães têm de ser chatas. Isso mesmo, que lhes cabe o papel de estarem insistentemente a dizer que os cotovelos não se põem na mesa, que não se come de boca aberta, que convém por um “sff” antes de um pedido, e um “obrigada” no fim, num esforço (cansativo, aliás) de transformar os filhos em criaturas bem-educadas. É um papel ingrato, argumenta, mas necessário, já que mais ninguém terá a paciência de o desempenhar. Do resultado depende a felicidade daqueles futuros adultos.

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