Dia 28 há greve da CP. A convocatória é subscrita por onze organizações sindicais e reivindica a valorização das carreiras de todos os trabalhadores da empresa. Nada mais justo: em muitas das profissões da ferrovia, os salários rondam os mil euros. E, nos casos em que se recebe mais, é a troco de demasiadas horas de trabalho, passadas longe de casa, não poucas vezes em horários e períodos em que o resto do país descansa. Na CP, a tendência tem sido diminuir a especialização e aumentar a “polivalência” de cada técnico – onde antes havia mecânicos, eletricistas, soldadores, estofadores, hoje há apenas “técnicos de manutenção”, prejudicando a qualidade do trabalho e, assim, o serviço prestado. Só por isto, seria justa a luta dos trabalhadores da CP.

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