Comandante: afunda-se o barco, não se afunda o homem. E o filme?

Das composições assombradas de Pierfranceso Favino ficámos bem servidos por O Traidorde Marco Bellochio (2019), ou por Nostalgiade Mario Martone (2022) — “assombradas” pela própria humanidade das personagens, queríamos dizer. Temos isso agora em Comandantede Edoardo de Angelis, o título que abriu a edição 2023 do Festival de Veneza, “glória” frágil porque se tratou de substituir um filme inicialmente escolhido, Desafiadoresde Luca Guadagnino, que como outros ficara retido pela greve dos actores norte-americanos.

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