Há dias fui entrevistado por uma televisão numa reportagem sobre o Campeonato Europeu de Futebol: Não tenho afeição futebolística mas sou um crítico acérrimo da influência excessiva que o futebol tem sobre a sociedade portuguesa. Nada tenho contra o desporto “futebol”: mas tenho muito contra o papel excessivo com que o futebol ocupa o espaço mediático, social e até político. Podemos chamar “bolite” (ite) a esta colonização ou inflamação social por parte de um desporto: especial, de massas e apaixonante, mas – ainda – apenas um desporto entre muitos outros.

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