Já repararam, por certo, como a generalidade dos especialistas da produção de vinho passa o tempo a falar de experimentação, de novos processos, de novas expressões para castas e terroirs, de edições limitadas e de referências inéditas. Enfim, de vinhos que são únicos, sempre únicos! Pois bem, neste novo mundo e em particular neste retângulo bem pequeno e português, um vinho pode ser uma magnífica obra one-shot, ou em alguns casos até iniciar um trajeto de consistência, com alguns anos ou até décadas… e todos nós gostamos de falar e de (nos) convencer de como isso é extraordinário! Porquê? Porque não temos mais nada.

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