Quando a sua cidade natal, Sarajevo, foi cercada pelas forças jugoslavas, situação que se arrastou durante quase quatro anos, o encenador bósnio Haris Pasovic, que estava em Amesterdão, regressou a casa para organizar um festival de teatro. Tornou-se célebre a adaptação de Para Espera de Godot que encenou com Susan Sontag em pleno cerco. A guerra esteve sempre como pano de fundo da carreira de Pasovic, mas a sua vida seria mais feliz, garante, se os Balcãs se tivessem mantido em paz. Está por estes dias em Aveiro como curador do ciclo New Deal of Arts and Democracy, que decorre no Teatro Aveirense até domingo, e no qual irá mostrar esta noite O mundo das possibilidadesuma peça sobre pessoas com deficiência que é, acima de tudo, uma homenagem à vontade de viver.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.