A abertura da passagem de Erez, que finalmente permite levar ajuda directamente ao Norte da Faixa de Gaza, e um ligeiro aumento no número de camiões com ajuda humanitária que entram no enclave palestiniano – em Março, a média diária foi de 150; em Abril, subiu para os 163 – podem sugerir que a população do território corre menos risco de morrer de fome. Mas nada está mais longe da verdade: segundo a directora executiva do Programa Alimentar das Nações Unidas (PAM), Cindy McCain, no Norte da Faixa, onde foi sempre mais difícil fazer chegar alimentos, já há uma situação de “fome total”.

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